Governo Federal institui Dia da Conscientização da Fibrodisplasia Ossificante (FOP)

Doença rara tem origem genética e primeiros sintomas aparecem na infância; diagnóstico precoce é fundamental

Uma doença extremamente rara, de origem genética, na qual os músculos e o tecido conjuntivo são gradualmente substituídos por tecido ósseo, processo conhecido por ossificação, que começa, geralmente, até os cinco anos de idade. O diagnóstico precoce e correto nos primeiros anos de vida é fundamental. Para ampliar o conhecimento sobre a doença, o Governo Federal institui o Dia de Conscientização da Fibrodisplasia Ossificante (FOP). A data será celebrada todo dia 23 de abril.

O objetivo do Ministério da Saúde é estimular a divulgação de informações sobre a doença, sintomas, além de ampliar o conhecimento dos profissionais de saúde, em todos os níveis de atenção, para as ações necessárias para detecção precoce e tratamento adequado. O diagnóstico precoce, na sala de parto ou nas primeiras consultas pediátricas, pode ajudar a reduzir o impacto da doença sobre a vida e desenvolvimento da criança.

A Fibrodisplasia Ossificante Progressiva, também conhecida como Miosite Ossificante Progressiva, é uma doença cuja incidência é de 1 em 2 milhões de pessoas. Atualmente, estima-se que cerca de 4 mil pessoas no mundo convivem com esse problema. A FOP é uma doença incurável e que leva à formação óssea fora do esqueleto (ossos extra esqueléticos ou heterotópicos) afetando tendões e ligamentos, entre outras partes do corpo, o que limita os movimentos das pessoas. O processo de ossificação geralmente é perceptível na primeira infância (0 a 5 anos), afetando os movimentos do pescoço, dos ombros e dos membros.

Pessoas com FOP nascem com o dedo maior do pé (hálux) malformado bilateralmente, sendo que aproximadamente 50% também têm polegares malformados. Esse é um sinal importante para a doença e especialmente útil no exame do recém-nascido. Outros sinais congênitos de FOP incluem malformação da parte superior da coluna vertebral (vértebras cervicais) e um colo do fêmur anormalmente curto e grosso.

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Fonte: Ministério da Saúde/Gustavo Frasão. Foto: Myke Sena.

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